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Categoria de topo: Informação
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Atualizado em 12-01-2013
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Publicado em 12-01-2013
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Escrito por webmaster
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Os profissionais de saúde do Hospital Santa Maria Maior, em Barcelos, podem a partir de agora utilizar um sistema inovador de monitorização contínua da glicose (CGM), assegurando assim um melhor controlo da diabetes. Oferecido pela Associação de Diabéticos do Minho à Consulta Externa, em especial à Consulta de Diabetologia Pediátrica, este avançado sistema de quarta geração dá aos médicos uma imagem mais exacta dos níveis de glicose dos pacientes, revelando episódios de hipo e hiperglicemia que podem conduzir a graves complicações de saúde.
Algumas oscilações glicémicas não são muitas vezes detectadas nos testes tradicionais (HbA1c e medições capilares), mas o novo sistema de controlo inclui um sensor de glicose e um pequeno gravador de dados que registam automaticamente informações de glicose a cada cinco minutos. Segundo Goreti Lobarinhos, presidente da Associação de Diabéticos do Minho, “através deste inovador sistema de CGM é possível recolher informações sobre as oscilações dos níveis de glicose, sobretudo no período nocturno, e perceber as suas causas. Graças a esta informação completa do doente, podemos adaptar as terapias de tratamento e garantir uma melhoria da saúde e da qualidade de vida das pessoas com diabetes”.
De acordo com uma avaliação realizada em dez centros clínicos em Portugal e Espanha, dos doentes que monitorizaram os seus níveis de glicose através deste novo sistema, em 97 por cento a terapia foi alterada/ajustada com base nos relatórios do dispositivo e em 91 por cento dos casos pelo menos uma hiperglicemia não foi detectada através dos métodos tradicionais.
Este novo dispositivo de monitorização contínua da glicose, com o nome iPro(tm)2 Profissional, é comercializado em Portugal pela Medtronic, empresa líder mundial em tecnologia médica.
SOBRE A DIABETES:
A diabetes tipo 1 é uma doença crónica provocada pela falta absoluta de insulina devido à destruição de células do pâncreas que produzem esta hormona. A maior parte dos diabéticos tipo 1 são jovens, mas a doença pode também afectar adultos. De acordo com a Federação Internacional da Diabetes estima-se que existam 285 milhões de pessoas com diabetes a nível mundial, 10 por cento dos quais com diabetes tipo 1.
fonte: Jornal Caminhense